sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Saiba tudo sobre o cometa ISON


Muito se fala sobre o ISON, mas o que de fato dizem os especialistas? O que é mais provável que aconteça com o tão esperado "cometa do século"? 
  O cometa ISON passou por Marte recentemente (dia 01/10/13), e já está em direção ao seu encontro mais próximo com o Sol, a cerca de 1.160 quilômetros de sua superfície no dia 28/11/13.
         Segundo os cientistas, se o cometa não se desintegrar, poderá ser um dos maiores espetáculos do céu, sendo possível vê-lo até mesmo durante o dia.


 1 - Há uma grande chance de ISON não ser o "cometa do século"
         O cometa ISON está sendo chamado de "cometa do século", e foi candidato à esse título logo após a sua descoberta, em Setembro de 2012. Na época, as previsões sugeriam que ele poderia brilhar tanto quanto a Lua Cheia entre o final de Novembro e o início de Dezembro de 2013. 

         Um show espetacular é realmente possível, dizem os especialistas. Mas existem grandes chances de o cometa não sobreviver até lá. 

         "O mais provável é que ISON seja um dos cometas mais brilhantes dos últimos anos e, graças à comunidade global de astronomia, esperamos que seja também um dos cometas mais amplamente observados na história!", informou a NASA em uma atualização de status de seu perfil público.

2 - ISON não é tão grande

         Com base na quantidade de poeira calculada, o cometa ISON está se 'desfazendo'. Seu núcleo tem aproximadamente 0,2 a 2 quilômetros de diâmetro. Outras estimativas calculam um núcleo em torno de 5 quilômetros.
         Com isso, ISON parece ser um cometa de tamanho médio, ou talvez um pouco menor do que a média. Essas bolas de gelo sujo podem ser gigantes ou até mesmo colossais, assim como o cometa Hale Bopp, que iluminou os céus noturnos durante sua passagem pelo Sol em 1997. Seu diâmetro era de singelos 30 quilômetros.

3 - Há muitos olhos em ISON

    
     Pesquisadores consideram muito importante as observações que estão sendo feitas com relação ao cometa ISON, por ser uma rara oportunidade de aprender sobre a composição dos cometas, que são restos de gelo criados nos primeiros dias do Sistema Solar. 
         A maioria dos cometas rasantes aparecem pela primeira vez no radar dos cientistas poucas horas antes de seus encontros com o Sol, mas com ISON foi diferente, pois temos a oportunidade de observar a sua evolução durante um período de tempo muito mais longo do que o comum.
         Para aproveitar esta oportunidade, a CIOC (Comet ISON Observation Campaign) está coordenando uma campanha de observação global, que emprega uma variedade de observações e análises dentro e fora da Terra. Por exemplo, o Telescópio Espacial Hubble da NASA juntou-se aos esforços, assim como o Solar Dynamics Observatory da NASA e as sondas gêmeas Stereo, bem como o Solar and Heliophysics Observatory, que é operado conjuntamente pela NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA), assim como várias outras entidades.

Nenhum comentário:

Postar um comentário